OAB muda sistema e Aprovação na 1ª Fase valerá para a 2ª tentativa

Aprovação na 1ª fase do Exame da OAB valerá para nova tentativa

Em exame seguinte, reprovado poderá passar direto para a segunda fase.
Mudanças já valem para o XII Exame que começa em dezembro.

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O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou nesta terça-feira (1º) uma alteração no Exame de Ordem que permite que o candidato reprovado na segunda fase, a prática-profissional, aproveite a aprovação da primeira fase. Dessa forma, no exame seguinte o bacharel terá a chance de se utilizar dessa aprovação da primeira fase e fazer de novo somente a segunda fase. A regra vale somente para o exame subsequente na qual o candidato foi reprovado.

Segundo o coordenador nacional do Exame de Ordem, Leonardo Avelino, a mudança atende uma necessidade pedagógica do processo seletivo. “Pedagogicamente não era inteligente que o candidato fizesse novamente a primeira fase, já que ela demonstra posse de conhecimentos gerais para o exercício da advocacia. Este candidato tem de se dedicar à prova prática.”

Avelino não acredita que a novidade vá impactar os índice de reprovação do exame. Segundo ele, os candidatos aprovados têm sucesso logo na primeira tentativa, e os que reprovam na estreia têm mais dificuldade de ter sucesso depois. “Não acho que teremos mudanças significativas nos índices, para isto ocorrer é necessário mudanças no ensino jurídico.”

A OAB também aprovou a alteração que permite que os estudantes do nono e décimo semestre prestem o exame. As mudanças já valem para o XII Exame de Ordem que começa em dezembro deste ano.

XI Exame de Ordem
Na segunda etapa (prova prático-profissional), os bacharéis precisam responder quatro questões discursivas e redigir uma peça profissional na área do direito em que optaram no momento da inscrição: direito administrativo, direito civil, direito constitucional, direito empresarial, direito penal, direito do trabalho ou direito tributário e do seu correspondente direito processual.

No XI Exame de Ordem, edição mais recente que ainda está em andamento, mais de 101 mil bacharéis em direito se inscreveram. Pouco mais de 19 mil passaram para a segunda fase. A prova da segunda fase será no dia 6 de outubro, com início às 13h (horário de Brasília).

Fonte: G1

O PIOR EXAME DE ORDEM DA HISTÓRIA??? (AULAS PREPARATÓRIAS SÃO FUNDAMENTAIS)

OAB divulga resultado do 9º Exame de Ordem, com 89,7% de reprovação

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Com um índice de reprovação de 89,7%, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou, na noite desta sexta-feira (22), o resultado preliminar da segunda fase do 9º Exame de Ordem Unificado.

Estão disponíveis no site da entidade o padrão de resposta da prova prático-profissional e os nomes dos aprovados na segunda fase do exame. No total, 11.820 candidatos foram aprovados.


Acesse o resultado do 9º Exame de Ordem

A relação traz o nome dos examinados aprovados obedecendo a seguinte ordem: seccional e cidade de inscrição, número da inscrição e nome do candidato conforme a ordem alfabética.

O resultado também está disponível nos sites das Seccionais da OAB e da Fundação Getulio Vargas (FGV). O prazo para que os cantidados interponham recurso ao resultado preliminar da segunda fase terá início ao meio-dia de sábado (23) e termina ao meio-dia de 26 de março.

Os candidatos que constam da lista foram considerados aprovados por terem obtido nota mínima 6 (seis) na prova prático-profissional, aplicada no dia 24 de fevereiro deste ano em todo o país.

O prazo para o candidato que desejar interpor recurso do resultado preliminar terá início às 12h deste sábado (23) e será concluído às 12h do dia 26 de março, conforme previsto no edital. Os dados estatísticos consolidados do resultado final desta edição do Exame – após a análise e consideração dos recursos interpostos – serão divulgados no dia 5 de abril.

A entidade também divulgou nesta sexta-feira o padrão de respostas da prova prático-profissional. A partir dos gabaritos divulgados, o candidato pode conferir quais as respostas esperadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) – que aplica a prova para a OAB – para as quatro questões práticas sob a forma de situações-problema e a peça profissional na área jurídica de opção do examinando.
Confira os padrões de resposta do 9 º Exame de Ordem:

Padrão de respostas Direito Administrativo

Padrão de respostas Direito Civil

Padrão de respostas Direito Constitucional

Padrão de respostas Direito Empresarial

Padrão de respostas Direito Penal

Padrão de respostas Direito do Trabalho

Padrão de respostas Direito Tributário

* O Centro Universitário do Distrito Federal – UDF, foi, novamente, a melhor Instituição Privada em número de aprovados no Distrito Federal. Muito desse sucesso se deve ao trabalho dos professores que de forma voluntária aplicam aulas de revisão de conteúdo voltadas para a Prova. A gestão, NOVO CONCEITO, eleita à Diretoria Executiva do CADIR – UDF pretende implantar parcerias para que haja mais aulas direcionadas ao preparatório da Ordem. Pois consideramos fundamental um prazo maior de estudo antes do aluno encarar a prova de fogo!

IX EXAME DE ORDEM: REPROVAÇÃO EM MASSA (ENSINO JURÍDICO EM XEQUE)

OAB: reprovação acende ‘luz amarela’ sobre ensino do direito

Presidente da OAB, Ophir Cavalcante cobra maior fiscalização da qualidade dos cursos de direito Foto: José Cruz/Agência Brasil

Presidente da OAB, Ophir Cavalcante cobra maior fiscalização da qualidade dos cursos de direito
Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, afirmou nesta terça-feira que o resultado da primeira fase do último Exame de Ordem acende o “sinal de alerta” sobre a qualidade do ensino do direito no País. Segundo os dados divulgados pela entidade, do total de 114.763 candidatos que fizeram a prova, 19.134 conseguiram a aprovação, o que corresponde a um percentual de apenas 16,67%.

Veja os 90 cursos de Direito no País recomendados pela OAB

Segundo Ophir,esse é um dos resultados mais baixos na primeira fase entre as nove edições da prova – a média de aprovação era em torno de 40%.  “Foi uma das taxas mais baixas e faz acender uma luz amarela, já que reflete a qualidade dos cursos de direito hoje no Brasil”, comentou. Ele ainda disse que espera que o resultado final, após a segunda fase do exame, fique na média histórica de aprovação – em torno de 15%.

O presidente da OAB ainda concordou com os argumentos dos candidatos, que afirmaram que a primeira fase do 9º exame foi mais difícil que as edições anteriores. “Claro que a prova foi um pouco mais calibrada do ponto de vista da exigência, mas nada acima do natural. É normal que  ocorra uma variação, pode cair algo mais complicado numa prova do que em outra, mas estamos trabalhando para chegarmos a um padrão ideal”, justificou.

Para ser aprovado na primeira fase do exame, o candidato precisa acertar 50% das questões objetivas. A prova é composta de 80 perguntas sobre as áreas do direito que fazem parte do conteúdo dos cursos de graduação. Ophir ainda evitou fazer críticas ao Ministério da Educação (MEC), responsável pela fiscalização dos cursos, mas disse que espera que a situação melhore até o próximo ano.

“Temos conversado com o MEC, eles estão se estruturando ainda para estabelecer critérios mais rígidos na fiscalização e credenciamento dos cursos. Ficamos de voltar a conversar, não serei mais presidente da OAB, mas deixei tudo encaminhado para que esse debate avance”.

9º Exame da OAB
lista definitiva dos aprovados na prova objetiva do 9º Exame de Ordem Unificado, já incluindo o resultado dos recursos que foram interpostos, foi divulgada nesta terça-feira. Os selecionados farão a segunda fase do exame, marcada para o dia 24 de fevereiro.

A prova da OAB pode ser prestada por bacharel em direito, ainda que pendente apenas a sua colação de grau, e os estudantes do último ano do curso de graduação ou do nono e décimo semestres. A aprovação é requisito necessário para a inscrição nos quadros da OAB como advogado

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INSTITUIÇÕES DE ENSINO SE UNEM E BARRAM DIVULGAÇÃO DE RESULTADO POR FACULDADE

As Faculdades de Direito de todo o Brasil se uniram para cobrar da OAB a não divulgação dos resultados por Instituição de Ensino, o lobby surtiu efeito no XIII Exame de Ordem quando os candidatos e os futuros alunos do curso de direito já não foram informados sobre o desempenho de cada IES. Com tal medida, deve ser extinto também o SELO DE QUALIDADE OAB que era entregue as melhores Faculdades de Direito do país como uma forma de parabenizar o melhor ensino e, claro, cobrar mudanças daquelas que obtinham os piores resultados. Como o nível de reprovação continua elevado, esconder o desempenho das Instituições é colocar mais fogo na lenha do discutido Exame de Ordem. OAB protege os nomes das Instituições, mas ao preço de se expor desnecessariamente!

Exame da OAB: reprovação em massa. De quem é a culpa?

LUIZ FLÁVIO GOMES*

Foi no último exame da OAB (2010.3), organizado pela FGV, que aconteceu um dos menores índices de aprovação dos candidatos: apenas 11,09%. Esse pode ser o menor índice de aproveitamento de toda história. Se computarmos os resultados de 2008 para cá, com certeza, foi o menor patamar de aprovação.

A média (global) de aproveitamento nos últimos nove exames realizados, de 2008 a 2010, é de 20,88%. O último resultado, então, foi o mais decepcionante porque atingiu só (um pouco mais que a) metade da média. De quem é a culpa por tanta reprovação?

É comum, quando buscamos culpados para os graves problemas nacionais, atribuir responsabilidade ao “sistema” (que não tem CPF nem CNPJ). As reprovações massivas no exame da OAB constituem, no entanto, exceção, porque aqui todo mundo atribui culpa a todo mundo (“Errar é humano. Botar a culpa nos outros, também” – Millôr Fernandes, brasileiro, escritor e humorista).

As OABs (nacional e seccionais) culpam a qualidade do ensino ministrado nas faculdades (em geral seria muito insuficiente, dizem tais entidades de classe). As faculdades dizem que o aluno chega com nível muito baixo (a culpa, então, seria da sua formação escolar precedente muito precária) e, além disso, durante o curso se dedicam muito pouco aos estudos.

Os candidatos, por seu turno, culpam o nível e, às vezes, (na visão deles) a (des)organização das provas (agora de responsabilidade da FVG) e nisso também haveria culpa da OAB (que estaria fazendo reserva de mercado). Também culpam o baixo nível didático e pedagógico dos professores de direito (geralmente não qualificados academicamente, dizem as entidades de classe), que culpam as faculdades pela sua baixa remuneração. Muitos alunos culpam ainda o MEC por não fiscalizar bem as faculdades (assim como a qualificação dos professores).

De quem é a culpa? Tal como acontece nos acidentes de avião, quase sempre concorre uma série de fatores. A reprovação massiva na OAB não teria, então, um único culpado. Todos contribuiriam com sua parcela de responsabilidade (“Existe, sem dúvida, um remédio para cada culpa: reconhecê-la” – Franz Grillparzer, austríaco, poeta).

Mas esse negócio de achar culpado para essa tragédia fica bem para o mundo jornalístico ou institucional. Do ponto de vista do candidato que está se preparando para o próximo exame de ordem (que será em julho, provavelmente) vai nossa dica: a prova está mesmo difícil e isso exige muito mais preparação que antes.

Não podemos nos iludir nem iludir os outros. Mas obstáculo existe para ser vencido. O melhor é contar quantos dias faltam para a prova, ver todo o programa, mergulhar nos estudos e partir para a vitória (“Montanhas não podem ser vencidas, exceto por caminhos sinuosos” – Johann Goethe, alemão, poeta e escritor).

*LFG – Jurista e cientista criminal. Doutor em Direito penal pela Universidade Complutense de Madri e Mestre em Direito penal pela USP. Presidente da Rede LFG. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). Acompanhe Blog. Siga-me no Twitter. Encontre-me no Facebook.

Comentário do Blog;

As provas da OAB não modificaram a essência de sua aplicação, ou seja, ainda busca limitar (positivamente) a quantidade e qualidade de advogados atuando no país. Porém, as Instituições de Ensino, não se adaptaram, ainda, ao processo obrigatório da OAB, gerando assim um nível de reprovação assustador. As medidas adotadas pelo Centro Universitário do Distrito Federal, em especial pelos próprios professores, de ceder parte de seu tempo livre para auxiliar os alunos com revisões e dicas para o EXAME é algo louvável e que, sem dúvida nenhuma, merece o reconhecimento dos alunos. Porém, há ônus para todos, sejam alunos ou professores, pois tais atividades ocupam prazo extra curso, o que não deveria ocorrer, afinal de contas, são dez semestres de preparação para qualquer desafio como Operadores do Direito e um desses desafios é o Exame da Ordem.

Não podemos retirar a culpa do aluno também, pois, alguns chegam nos últimos semestres e ainda utilizam de mecanismos corruptos para serem aprovados em provas e testes, seja através de celulares ou outros objetos que possibilitem a “COLA” na hora da aplicação dos exames. A dica que fica, não nossa, mas dos professores de qualquer Instituição é; “Esgotem todos os recursos disponíveis para o aprendizado das matérias de cada semestre, assim, ao final do curso você estará preparado para o mercado de trabalho”.